terça-feira, 15 de março de 2011

Com ajuda internacional, Japão acelera resgate após tsunami



















Pelo menos 500 especialistas em resgate de diversos países do mundo chegaram ao Japão nesta segunda-feira (14). As equipes se preocupam em encontrar todas as vítimas que ainda estão na região mais afetada pelo terremoto e tsunami do dia 11.
A preocupação é buscar com rapidez o máximo de pessoas ainda vivas entre os destroços, uma vez que a previsão do tempo não trás boas notícias. A temperatura na costa nordeste - a mais prejudicada pelas ondas gigantes - é muito fria e há possibilidade de muita chuva. A lama só faz dificultar o trabalho dos socorristas.
Mais de 450 mil pessoas estão desabrigadas, segundo informou o canal de TV japonês, NHK. A contagem dos mortos sobe a cada instante e atinge um total de cerca de 1,9 mil vítimas fatais.
Na manhã de segunda, soldados japoneses conseguiram resgatar uma bebê recém-nascida junto com a família na cidade de Ishimaki, que fica na região nordeste, na província de Miyagi.
Além de equipes de suporte, a comunidade internacional oferece ajuda enviando alimentos e água. Cobertores e barracas também chegam em navios.
Um novo terremoto com magnitude preliminar de 4,1, sem alerta de tsunami, atingiu a área de Tóquio por volta das 5h de terça-feira (17h de segunda em Brasília).
Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.
Os prejuízos já passam dos US$ 170 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.